Ofensiva contra a direita na Europa

O ano 2024 tem sido rico em escândalos para a extrema-direita alemã, que continua em segundo lugar nas intenções de voto para as europeias de junho, embora com valores abaixo dos 22% que chegou a registar. Agora, afirmações de um dirigente sobre as SS, a infame polícia do regime nazi, custou ao partido o seu lugar na família política europeia Identidade e Democracia.

MUNDO

Manoel Oliveira

5/24/20241 min ler

O ano 2024 tem sido rico em escândalos para a extrema-direita alemã, que continua em segundo lugar nas intenções de voto para as europeias de junho, embora com valores abaixo dos 22% que chegou a registar. Agora, afirmações de um dirigente sobre as SS, a infame polícia do regime nazi, custou ao partido o seu lugar na família política europeia Identidade e Democracia

A expulsão do partido Alternativa para a Alemanha (AfD) do grupo Identidade e Democracia (ID) do Parlamento Europeu foi desencadeada por pedidos do líder partidário, diante de múltiplos escândalos envolvendo políticos do partido alemão nos últimos tempos.

Essa sequência de eventos negativos culminou com a decisão de expulsar a AfD do ID, fim que se procurou evitar através da tentativa de expulsão de um dos membros mais polêmicos do partido, Maximillian Krah.

A tentativa, no entanto, não foi suficiente para impedir a exclusão da AfD do grupo partidário europeu. Apesar da situação, os porta-vozes da AfD, Alice Weidel e Tino Chrupalla, expressaram uma postura de aceitação em relação à decisão, mantendo-se, contudo, otimistas com vistas às próximas eleições para o Parlamento Europeu.

Eles afirmaram que a AfD se empenharia ativamente em formar um grupo sólido na referida instituição, visando uma representação mais ampla.