Leia o QR Code e entenda porque o Lula defende o Hamas
Se você tiver estômago forte, leia o QR Code acima e veja porque Israel está tentando cabar de uma vez por todas, com as organizações terroristas que o cercam no oriente médio, onde é o único país democrata. O resto dos países, na sua maioria, são teocracias (ditaduras religiosas), que dormem e acordam, pensando em eliminar os judeus da face da Terra.
PORTUGALMUNDO
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A ONU pode acabar
Na recente sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), um instante carregado de simbolismo internacional foi definido pelo discurso do Primeiro-Ministro de Israel e mais, por uma atitude que deixou muitos observadores em choque: a saída coordenada de delegações de mais de 30 países, quando ele começou a falar.
Paralelamente, imagens chocantes projetadas na apresentação, inclusive um código de barras representando os corpos de vítimas civis israelenses, identificados depois do ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, revelaram uma realidade brutal impossível de ser ignorada.
Essa cena coletiva de abandono não é apenas uma falha diplomática, mas também um sintoma alarmante da polarização ideológica, priorizando interesses políticos em vez da verdade, da humanidade e da responsabilidade moral.Quando representantes desses países se levantaram e saíram da sala assim que o líder israelense começou seu discurso, uma mensagem poderosa foi enviada: o diálogo acabou.
Portugal foi um dos 30 dos países a abandonar o plenário no discurso de Netanyahu.
A ONU, erguida sobre os alicerces do multilateralismo (insistentemente mencionado por Lula da Silva), respeito mútuo e a incessante busca da paz, se viu fragmentada por apenas um ato. Toda essa encenação politica, é bem distante do que parece um esforço sincero para a resolução dos conflitos.
Abandonar uma fala, qualquer que seja a ideologia do orador, confronta os fundamentos do debate democrático. Recusar-se a ouvir, é recusar o próprio entendimento. Trata-se de um ato de fechar os olhos refletir, e, até mesmo, reconciliar. Em vez de tentar um diálogo construtivo, essas delegações escolheram um silêncio ensurdecedor de um boicote simbólico, não só contra uma liderança, mas, acima de tudo, contra o próprio debate civilizado entre as nações mundiais.
Enquanto alguns corriam da sala, o planeta todo assistiu - em especial na faixa de Gaza - através de telas e autofalantes gigantes em transmissões diretas, uma série de cenas que mexeriam a sensibilidade de qualquer ser humano, que ainda tenha alguma humanidade dentro de si. Um QR Code foi a metáfora mais forte da desumanização das vítimas do ataque de 7 de Outubro. Cada um deles representava um corpo achado, fossem homens ou mulheres, crianças ou velhos, mortos de forma brutal, estuprados, decapitados, ou queimados vivos pelo Hamas, no pior massacre contra judeus depois do Holocausto promovido pelos nazistas na Alemanha.
Esse símbolo frio e tecnológico, contrastava com a imensa dor humana que aquilo significava, em uma metáfora de um grito silencioso contra a violência terrorista.
E mesmo assim, enquanto aquelas imagens terríveis faziam muita gente chorar e ficar revoltada, outros decidiram ignorar. Não só no sentido físico, mas também moral. Deixar essa barbárie de de lado é deixar o terror ser relativizado, ajudando a crescer aquela uma história perigosa, de que tem gente que vale menos.
Não é possível aceitar, países que se dizem os defensores dos direitos humanos, virarem as costas ao povo israelense, mesmo com provas concretas dos crimes de guerra do Hamas. Isto inclui usar civis como escudos, execuções sumárias de mulheres e homossexuais, sequestros em massa, assassinar bebês, velhos e pessoas indefesas. Esses mesmos países que reclamam das operações militares de Israel, feitas em resposta a ataques terroristas cruéis e sanguinários, e ficam mudos sobre o horror do Hamas.
O próprio povo da Palestina, uma gente que era imensamente ajudada por Israel, movidos por uma espécie de ódio cultural, que é maior do que o medo do Hamas, ajudam a esconder esses terroristas e sofre, as consequências dos seus atos.
Moradores de Gaza, atacados pelo Hamas e são ajudados por israelenses
A comunidade internacional não pode continuar, com essa história de dois pesos e duas medidas. O terror não tem pátria, religião ou bandeira. Qualquer ato de barbárie, tem que ser condenado com a mesma força, independentemente de quem fez ou quem foi vítima. A hipocrisia moral por trás do abandono do plenário, destrói a credibilidade desses 30 países, dos quais fazem parte Brasil e Portugal.
A ONU nasceu pra evitar que o mundo afundasse de novo no caos da guerra e da intolerância, mas quando vira palco de ativismo, de gestos vázios, de boicotes ideológicos e negação da realidade, ela fracassa na sua missão mais básica, que é a de proteger a dignidade humana, sem olhar a quem.
Se não está cumprindo o papel para o qual foi criada, não há razão para sua manutenção; ao menos nos moldes atuais. A audácia é tanta, que dentro do país que a acolheu (EUA), boicota o Presidente da maior nacção democrática do planeta, sabotando a escada-rolante e o teleprompter.
Deste modo, todas as nações-membros devem ponderar o significado profundo de seus atos. Ouvir o discurso do Primeiro-Ministro israelense não implicaria endossar as suas políticas, mas admitir o direito de um Estado soberano a se defender e o dever de ouvi-lo, mesmo quando as palavras possar sair da zona de conforto.
O que se clama à humanidade, é de que não se esqueçam do malfadado dia 7 de Outubro de 2023, assim como nunca se esqueceram do 11 de setembro de 2001 e das consequências posteriores. Códigos de barras, fotos, vídeos, depoimentos, tudo é um registo histórico do mal e negá-lo, seja pela omissão ou cinismo político, é o mesmo que colaborar com ele.
Que a ONU retorne a seu papel de conclave mundial de países, sob pena de não mais servir aos seus propósitos iniciais, perder a sua utilidade e, consequentemente, não mais justificar o investimento que são feitos, sobretudo, pelos EUA.
Plenário da ONU esvaziado no discurso de Netanyahu
A ONU não pode servir de palanque para ideologias, seja de direita ou de esquerda. É obvio que situações de guerra, sobretudo, quando as forças são desproporcionais, como é o caso de Israel e o Hamas. Contudo, a desproporcionalidade é mitigada, quando um dos lados deliberadamente usa a população como escudo e nela encontra apoio.
O Hamas pode não ser apoiado por todos os que ainda residem na faixa de Gaza, mas, certamente, é apoiado por uma maioria, que está cega aos clamores de seu povo. Israel e seu povo, merecem sobreviver, assim como o povo desarmado e pacífico da faixa de Gaza, mas além da sobrevivência, todos os Estados do oriente médio devem coexistir sem agressões.
Que os líderes mundiais encontrem a coragem para enfrentar o diálogo exigido por situações de guerra, por mais incômoda que possa ser ou parecer essa conduta, bem como, que o horror do terrorismo nunca mais seja silenciado, por aqueles que possuem o poder e o dever de se expressar.





