Biden chama Zelensky de Putin em evento da OTAN

A situação física e mental de Biden, está se deteriorando a olhos vistos, a cada dia que passa. É uma temeridade ter uma pessoa assim, no comando da maior nação do mundo livre, tendo, inclusive, acesso aos códigos de lançamentos dos mísseis nucleares.

MUNDO

Manoel Oliveira

7/11/20242 min ler

Minutos antes de uma entrevista que poderia ser mais decisiva do que o último episódio de uma novela, Joe Biden, o presidente da maior nação do mundo livre, enfrentava uma pressão gigante para pendurar as luvas na maratona eleitoral e se aposentar com estilo.

Nesse clima digno de final de campeonato, Biden protagonizou uma gafe digna de entrar para os anais da história política, ao confundir o nome do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chamando-o de "presidente Putin", em pleno evento da OTAN em Washington. Vale lembrar que Putin, o chefão da Rússia, e Zelensky estão mais para rivais de novela mexicana, do que para melhores amigos, especialmente, considerando-se que a Ucrania e a Rússia estão praticamente em uma partida de xadrez geopolítico eterno desde 2022.

"Senhoras e senhores, presidente Putin", soltou Biden, num momento que provavelmente fez alguém engasgar com as pipocas. Rapidamente, ele tentou tirar a própria perna da jaca: "Ele vai derrotar Putin... Presidente Zelensky... você é muito melhor".

Sim, ele tentou salvar o lance, com uma assistência digna de final de Copa do Mundo.

A maré de azar de Biden começou depois do debate de 27 de junho contra Donald Trump, em um evento que mais parecia um duelo de comédia stand-up, do que um embate político. Biden parecia mais confuso que cego em tiroteio. Hesitante e pouco reativo, como um ator esquecido em cena, admitiu que não brilhou tanto quanto seu sapato naquela noite, mas segue firme dizendo que ainda tem lenha para queimar na disputa.

Em uma virada digna de roteiro de cinema, na terça (9), o jornal americano "The New York Times", pintou Biden como alguém passando vergonha, sugerindo que ele estava mais para um ator coadjuvante do que protagonista, arriscando seu legado ao manter-se na corrida presidencial e parecendo tão apto para um novo mandato, quanto um peixe para uma maratona. Ele tem 81 primaveras bem vividas, e se ganhar, cruzará a linha de chegada do segundo mandato com 86.

No melhor estilo "desafiando as expectativas", Biden enviou na segunda (8) uma carta aos deputados, lugar onde provavelmente pensavam que ele pediria a conta. Contrariou os colegas de partido e recusou, mais uma vez, a sugestão de desistir da corrida pela Casa Branca. Ele até pediu para que os deputados segurassem a onda na pressão pela sua retirada.

Enfim, Biden dá símbolos claros de que, assim como bons filmes de comédia, sua jornada eleitoral ainda reserva cenas das mais inesperadas. Bom para o mundo. Bom para Trump.