A direita cresce na Europa
O Identidade e Democracia (ID) e os Conservadores e Reformistas (CER) deverão somar mais deputados na futura composição do Parlamento Europeu em comparação com os Socialistas e Democratas (SD), segundo uma sondagem realizada para a Euronews conhecida esta quinta-feira. O Partido Popular Europeu (PPE), onde se insere a Aliança Democrática, deverá tornar a vencer as eleições europeias com maioria relativa.
MUNDO
O Identidade e Democracia (ID) e os Conservadores e Reformistas (CER) deverão somar mais deputados na futura composição do Parlamento Europeu em comparação com os Socialistas e Democratas (SD), segundo uma sondagem realizada para a Euronews conhecida esta quinta-feira.
O Partido Popular Europeu (PPE), onde se insere a Aliança Democrática, deverá tornar a vencer as eleições europeias com maioria relativa. As forças filiadas no PPE lideram as sondagens na Alemanha, na Polónia, em Espanha e também em Portugal.
Os partidos de extrema-direita e ultraconservadores deverão vencer em França, em Itália, nos Países Baixos e na Roménia. Na Alemanha, o Partido Social-Democrata do chanceler Olaf Scholz surge em terceiro, um lugar atrás da Alternativa para a Alemanha, do ID.
Na quarta-feira, o porta-voz do ID, Anders Vistisen, antecipou uma fusão com o CER no Parlamento Europeu. Uma união entre os dois grupos tornaria a extrema-direita na segunda principal força política europeia.
O porta-voz do ID, Anders Vistisen, antecipou uma fusão com o CER no Parlamento Europeu. Uma união entre os dois grupos tornaria a extrema-direita na segunda principal força política europeia.
A confirmarem-se os resultados das sondagens, os liberais do Renevar a Europa caem de 102 para 82 deputados no Parlamento Europeu. Os portugueses da Iniciativa Liberal candidatam-se a sentar-se nessa bancada.
Os SD, onde se inclui o Partido Socialista português, perdem menos mandatos, mas passam de 140 para 135. Em sentido inverso, o PPE cresce de 177 para 181 deputados.
O crescimento da extrema-direita é maior no ID, do português Chega, de 59 para 83 mandatos. Os CER passam de 68 para 80 deputados.
Enquanto os Verdes europeus, do Livre e do PAN em Portugal, entram em declínio, de 72 para 53 mandatos, a Esquerda, da CDU e do BE, cresce de 37 para 44.